O empreendimento Le Gris, novo lançamento da Construtora Futurista, apresenta uma visão inovadora em sua criação arquitetônica. É um exemplo da fusão entre a arquitetura moderna e a harmonia da integração entre o ambiente urbano e a natureza circundante. Anderson Almeida, sócio-arquiteto do escritório Nommo Arquitetos destaca neste artigo os conceitos principais que permeiam esse edifício, criando uma conexão singular entre espaços internos e externos, entre a rua e o bosque existente no fundo do lote. “O posicionamento da torre, com sua face orientada tanto ao leste quanto ao oeste, assegura que todos os apartamentos desfrutem de vistas panorâmicas e insolação ideais”, descreve.
O arquiteto acrescenta que essa conexão é proveniente principalmente do vão livre no térreo, sobre o qual a torre do edifício é elevada por pilotis. Essa sequência de colunas proporcionam um trânsito livre e contínuo, conectando a entrada do prédio às áreas de recreação e à borda do bosque. Então, essa integração entre espaços internos e externos é uma marca registrada do projeto, permitindo que o ambiente urbano se estenda para dentro do edifício de forma convidativa.
Características da arquitetura moderna
Cabe aqui uma parte, para falarmos especialmente dos pilotis. Eles são parte de cinco elementos principais que caracterizam o modernismo. O arquiteto revela que essas características presentes no Le Gris, tiveram forte influência de Charles-Edouard Jeanneret-Gris, famoso arquiteto suíço mais conhecido pelo pseudônimo de Le Corbusier, que fez enormes contribuições para o mundo. “Por isso o nome do empreendimento Le Gris, foi assim que a construtora Futurista uniu o nome ao conceito do prédio. Esse passeio que cruza o edifício, trazendo uma leveza entre interno e externo, é o conceito principal do edifício”, informa Almeida.
Continuando a falar do conceito arquitetônico, a característica visual e estrutural é destacada com perfurações nesse grande bloco residencial que está sobre os pilotis. “Essas aberturas dinâmicas, além de proporcionarem iluminação e insolação eficientes, enquadram vários elementos visuais do entorno, como vegetação e bosques, conferindo uma conexão constante com a natureza”, define.
Influências e inspirações europeias
A influência da arquitetura europeia é notável nas características do Le Gris, com detalhes de perfuração e esquadria que remetem à estética contemporânea europeia. “O uso da arquitetura contemporânea europeia, se mescla com o tropicalismo e o paisagismo contínuo no caminho criado sob os pilotis, com uma ventilação e uma vegetação exuberante entrando no edifício”, disse. Segundo o arquiteto, são conceitos de uma escola europeia, muito bem adotados no Brasil pelos expoentes da arquitetura modernista como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, entre outras pessoas.
A escolha objetiva dos materiais
Anderson Almeida descreve que a escolha dos materiais também está alinhada ao conceito muito simples e objetivo da arquitetura moderna, apresentando elementos simples, cores leves e agradáveis, pois o que chama a atenção no prédio é o volume, o bloco como um todo, ou seja, a própria arquitetura.
“Portanto, o Le Gris apresenta uma cor neutra e uma escolha influente no piso em petit-pavé, trazido da arquitetura portuguesa, de praças e ambientes públicos europeus. Junto com o uso do concreto aparente nos elementos de embasamento, nos elementos sociais, nos pilares, nos bancos, de uma arquitetura moderna, contemporânea e brasileira”, explica.
No contexto de sustentabilidade utilizados no Le Gris, Almeida cita elementos naturais muito fortes e que dão o caráter sustentável à construção. “Desde o reuso de água potável, até o respeito à vegetação local do bosque, o projeto adota uma abordagem holística. Além disso, cargas sustentáveis, ventilação eficiente, insolação de todas as unidades, e grandes aberturas estratégicas contribuem para o equilíbrio térmico e a qualidade de vida dos moradores”, afirma.
Conceitos que nascem de desafios
O arquiteto revela que os primeiros desafios deste empreendimento, como o desenho do lote muito atípico, as restrições de ocupação de vegetação no fundo, o desnível, foram responsáveis pelo surgimento do projeto. “Os primeiros desafios foram o que levaram a questões fundamentais que definiram o conceito do projeto. Então, o conceito nasceu dos desafios e depois fluiu com uma certa leveza. Mas os desafios vieram antes”, conta.
Portanto, o Le Gris apresenta conceitos e características de um empreendimento único. “Não existe nenhum outro empreendimento na região que tenha esse conceito dos pilotis, essa relação com a vegetação, além dessa proximidade com o Parque Barigui e a entrada de Santa Felicidade, uma conexão rápida entre dois mundos muito clássicos de Curitiba. Portanto, uma arquitetura que convida a fazer essa conexão é o que realmente o torna único, eu não tenho dúvida”, afirma o arquiteto.
Contemplamento e acolhimento da natureza
De acordo com Anderson Almeida, a preocupação inicial é sempre em relação a qualidade de vida do morador e as experiências que o futuro proprietário poderá ter a partir da arquitetura. “Por isso trazemos essa continuação da rua e a sua desaceleração para casa, passando por um hall onde ele começa a contemplar a natureza, fazendo uma conexão com o bosque que convida a um momento de relaxamento e ao mesmo tempo um espaço onde você encontra outros moradores, numa rua comunitária coberta. Essa é uma grande experiência, um grande diferencial que a gente aposta para esse empreendimento”, considera.
Almeida também destaca que uma piscina delimita o bosque, criando um espaço contemplativo e de tranquilidade. E que além dos espaços comuns onde todos vão poder usufruir, cada unidade de apartamento foi pensada e cuidadosamente orientada para aproveitar ao máximo a luz solar, proporcionando uma qualidade de vida excepcional e momentos memoráveis para moradores, seja com seus convidados, amigos ou familiares. “Nossa expectativa é que esse empreendimento proporcione uma vida repleta de felicidade”, conclui o arquiteto.
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